O que você procura?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

EEEP's Agroindústria

É interessante acompanhar as atividades do curso de Agroindústria de outras Escolas Profissionais, pois seremos todos futuros companheiros de profissão e precisamos nos unir para que juntos sejamos um grupo de destaque no mercado de trabalho, através da troca de experiência e idéias.



Segue abaixo os links dos blogs:
EEEP Amontada / Ceará:
http://professoravaleriaagroindustria.blogspot.com/







EEEP Horizonte / Ceará:
http://agronlinell.blogspot.com/






Vale a pena conferir!

domingo, 12 de setembro de 2010

Dica de livro

Livro sobre utilização de embalagens para hortaliças e frutas foi lançado dia 23 de agosto, durante o 30º Congresso Internacional de Horticultura (International Horticultural Congress - IHC), evento promovido pela Sociedade Internacional de Horticultura (ISHS).

A editora técnica da obra é Rita de Fátima Luengo (Embrapa Hortaliças), e segundo a mesma: “O tema embalagens tem relação direta com diversas áreas, como logística, vendas, propaganda, exposição, armazenamento e custos. Talvez esse estreito relacionamento torne embalagens um ponto-chave para melhoria e otimização dessas áreas todas”. Rita divide a edição técnica do livro com o pesquisador Adonai Gimenz Caldo, da Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos-SP).

O livro apresenta 13 capítulos, os quais abordam temas como:
- Embalagens utilizadas no Brasil e na União Européia;
- Legislação;
- Tipos e novas opções de matérias-primas para embalagens;
- Higienização de embalagens retornáveis;
- Doenças transmitidas por embalagens e interações com o meio ambiente, entre outros assuntos.




Título: “Embalagens para comercialização de frutas e hortaliças no Brasil”
Número de páginas: 256 p.
Valor: R$ 45,00
Como comprar: Livraria Virtual da Embrapa (livraria.sct.embrapa.br).

Carta aos queridos alunos

A pessoa que mais me ensinou até hoje foi a minha mãe, mais do que a universidade, e ela me mostrou um livro que me acompanha sempre e que traz ensinamentos incríveis: O Pequeno Príncipe. Ele fala de pessoas que cativam outras e se tornam responsáveis por elas, mesmo quando se vão.

Segue abaixo um trecho que representa esse momento:
"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém… Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto… e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
— Exupéry, O Pequeno Príncipe

Se cuidem e lutem pelos seus sonhos com fé, não deixem ninguém dizer que não são capazes. Sejam pessoas boas, sinceras, companheiras e justas. E sorriam para a vida: ela é linda de viver!

Beijos da professora: Ana Maria

01 de setembro de 2010.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Desidratação de Frutas e Hortaliças

Texto: Thays Moreira de Lima (aluna do 2o ano Agroindústria / EEEP Júlia Giffoni)



O índice de pessoas que não tem uma alimentação adequada e que fazem dietas ricas em gorduras, sal e açúcar, e pobre em carboidratos complexos, vitaminas, fibras e minerais nunca foi tão estreita quanto nos dias atuais.
O importante é saber que para ter uma alimentação saudável pode-se incluir na dieta optar por frutos e hortaliças desidratas. Esse processo onde ocorre a secagem pelo calor produzido artificialmente em condições de temperatura controlada é denominado desidratação.
O aumento de vegetais desidratados teve um grande impulso na Segunda Guerra Mundial e desde então vem crescendo diariamente para o bem estar dos consumidores. Já foram criados vários centros de pesquisa de hortaliças processadas com essa tecnologia, com o objetivo de fazer com que o tópico aumente cada vez mais.
O processo de desidratação é a etapa onde ocorre a retirada da água dos alimento, como já é comum saber, a qualidade desse tipo de produto é influenciada diretamente pela qualidade da matéria-prima. No mercado existem diferentes tipos de desidratação, tais como: desidratação com ar quente, por convecção, por condução, dentre outros.

domingo, 22 de agosto de 2010

Eventos

Fiquem de olho no próximo evento!


Para maiores informações visite o site do evento: http://www.frutal.org.br/frutal2010/index.php?lg=P

Feira do Empreendedor / SEBRAE 2010


Nos dias 04 a 07 de agosto aconteceu no Centro de Convenções (Fortaleza / Ceará) a Feira do Empreendedor 2010, com o objetivo de gerar novos negócios, difundir o empreendedorismo no Ceará, estimulando a formalização, ampliação e inovação de empreendimentos competitivos e sustentáveis. A logomarca do evento foi desenvolvida na forma de catavento para passar a idéia: "Bons ventos para o seu negócio".

Os alunos da E.E.E.P. Júlia Giffoni conferiram de perto as novas tendência de mercado.



Sobre as gorduras...


Texto de Caio Hakkinnem Moura Freire (aluno do 2o ano de Agroindústria - EEEP Júlia Giffoni)

Hoje, no mercado, podemos encontrar vários tipos de alimentos que nos ajudam no nosso dia a dia e que trazem grandes benefícios, mas também existem aqueles que trazem malefícios, que são aqueles alimentos gordurosos, tais como, carnes gordas, manteigas, margarinas, leites, batatas fritas, etc.

Quando consumimos esses alimentos em excesso ocorre uma alta produção de colesterol no fígado, onde é produzido e transportado por todo o corpo através do sangue. O colesterol é uma substância encontrada em qualquer tipo de célula de um ser vivo e faz parte da membrana celular, tendo a função de proteger a célula de qualquer agressão, preservando o metabolismo celular.

Existem dois tipos de colesterol: o LDL e o HDL, são considerados como ruim e bom, respectivamente. O LDL tem a propriedade de lesar as artérias do coração e vasos em geral, já o HDL tem a função de proteger o coração e os vasos arteriais.

Podemos tirar, então, de tudo falado aqui, que uma alimentação rica em gorduras pode sim causar mal à saúde, gerando problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças graves.

Para se ter uma saúde equilibrada e longe de doenças cardíacas, devemos prestar atenção no comemos, observando os rótulos das embalagens, comer menos frituras e ter uma alimentação moderada com frutas e verduras, além de consumir alimentos ricos em HDL.

*  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  

Texto de Ana Beatriz de Souza Ribeiro (aluna do 2o ano de Agroindústria - EEEP Júlia Giffoni)

Apesar da gordura fazer parte do nosso organismo e do nosso cotidiano em grande parte dos alimentos que consumimos, a ingestão excessiva desse composto pode ser muito prejudicial à saúde.

Os lipídios, juntamente com as proteínas e os carboidratos, formam um grupo de compostos mais importante encontrados frequentemente tanto em vegetais como em animais.

O consumo excessivo de gorduras pode ocasionar doenças cardíacas, pois contribui para a elevação do nível do colesterol no sangue, podendo causar lesões das artérias do coração e vasos em geral, gerando derrames paradas cardíacas, derrames cerebrais, dentre outros.

As medidas devem ser mais preventivas do que corretivas, pode-se fazer exercícios físico regularmente, consumir moderadamente os alimentos ricos em gorduras e ingerir alimentos saudáveis como frutas, verduras e carnes magras. 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Disciplina: QUÍMICA DE ALIMENTOS

Por que estudar a química dos alimentos?

Qualquer sistema de vida animal ou vegetal apresenta-se como um conjunto de moléculas organizadas e estruturas, as células. Diversas moléculas orgânicas fazem parte das matérias primas alimentares, formadas por carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e minerais.

Os químicos dos séculos XVII e XIX já consideravam a natureza química um ponto relevante para os estudos dos alimentos, pois eles acreditavam que tal conhecimento seria essencial para o incremento de padrões nutricionais dos consumidores, melhorando, assim, a qualidade de vida dos mesmos (COULTATE et al., 2004). A base principal para o estudo dos alimentos é a Química dos Alimentos, a qual ocupa um vasto campo de aplicação, esclarecendo sobre a composição de matérias-primas, dos produtos finais e sobre as mudanças que ocorrem durante a produção, processamento, armazenamento e cocção (PALMA, 2006).

Os primeiros componentes a serem descritos foram os que se encontram em maiores quantidades nos alimentos: os carboidratos, as gorduras e as proteínas. No decorrer do século XX foram desenvolvidas técnicas de laboratório que permitiram o isolamento e a caracterização dos componentes que se apresentam em menor quantidade, tais como os pigmentos, as vitaminas, os compostos aromáticos, etc. (COULTATE et al., 2004).

A Química dos Alimentos auxilia na resposta de perguntas como, por exemplo:
- Quais substâncias estão presentes em determinado alimento?
- Quais alterações ela sofre durante o armazenamento, fracionamento e/ou processamento da matéria-prima?
- Quais os benefícios para o alimento e para o corpo humano?
- Posso adicioná-lo ou modificá-lo em um determinado produto?


Os estudos sobre a química dos alimentos é tão importante que tem sido foco de trabalhos de inúmeros pesquisadores do mundo, pesquisas vem sendo desenvolvidas para se conhecer ainda mais os componentes, suas características e ações (benéficas e maléficas) nos alimentos e no organismo humano.

A vida e a cultura mudam constantemente e de forma acelerada e, consequentemente, a alimentação segue esse ritmo. A rotina é ainda mais corrida, os consumidores tem buscado na alimentação uma forma de levar uma vida mais saudável e é papel da ciência e das indústrias buscar soluções para o fornecimento adequado desses produtos. Coultate et al. (2004) citam como exemplo o estudo de substâncias que possam ser utilizadas para a produção de manteiga com teores mínimos de gordura.

Outro fator que destaca a importância do estudo desta disciplina são as reações químicas e bioquímicas dos componentes, as quais determinam a qualidade dos alimentos, podendo ser citadas as reações degradativas, tais como a oxidação lipídica, a hidrólise protéica e dos polissacarídeos, o escurecimento enzimático e não enzimático. Causando modificações negativas da textura, sabor, cor e até valor nutritivo.

Na opinião de Palma (2006), o estudo desta disciplina pretende estabelecer critérios objetivos quanto ao valor nutritivo, quantitativos tóxicos e valor sensorial, condições necessárias para obter alimentos de qualidade e em quantidade suficiente.

Vale lembrar que nós profissionais e estudantes (futuros profissionais) somos responsáveis por atividades que influenciam no bem estar e saúde da população, por isso devemos conhecer profundamente os alimentos, seus componentes, sua importância, normas de higiene e segurança alimentar, legislação, processos de fabricação e etc. Nós devemos assumir a responsabilidade de dirigir e executar tais atividades com uma missão que busque o benefício da sociedade em geral.

(Msc. Ana Maria de Abreu Siqueira)

COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes. Trad. FRAZZON, J. et al., 3ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 368p., 2004.

PALMA, S.M.F. Química e Alimentos. Divisão Química de Alimentos, Destaque, no. 100, p.45-46, 2006.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre os vegetais desidratados

      Frutas desidratadas, secas ou dessecadas são produtos obtidos pela perda parcial da água da fruta madura, inteira ou em pedaços, por processos tecnológicos adequados, tais como: recepção da matéria-prima, seleção, lavagem, descascamento, acabamento, corte ou fatiamento, secagem e embalagem. Buscando obter um produto pronto para ser consumido, higiênico, saudável, com uma vida de prateleira mais prolongada e com sabor e aroma agradáveis.
     As operações de desidratação têm sido usadas, há décadas em indústrias de processamento de alimentos para uma eficiente preservação dos produtos finais por longos períodos. Além disso, aumenta a oferta desses produtos, aproveita excedentes de produção, facilita o armazenamento e transporte, e ainda concentra açúcares e nutrientes. O objetivo básico dessa operação é a remoção de água do sólido até um nível onde os danos por microorganismo sejam evitados, pois uma das principais causas da deterioração de alimentos é a quantidade de água livre presentes nos mesmos.

Imagem: Desidratador desenvolvido pelo Engenheiro mineiro com pós-graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa, Pedro Meloni. Site: http://www.meloni.com.br/

Engenheira de Alimentos (UFC)
Mestre em Tecnologia de Alimentos (UFC)
Doutoranda em Biotecnologia (RENORBIO)
Professora EMI - Agroindústria / CENTEC


* * * * *

O estudante de agroindústria, Rômulo Bennevides, dá sua opnião sobre a importância dos vegetais desidratados.      

O aumento da correria diária, um dos males da vida moderna, as pessoas veem-se obrigadas a abandonar hábistos que antes eram comuns no dia a dia, entre eles o bom e velho "arroz com feijão", que, segundo especialistas, é a base de uma dieta balanceada. Vários alimentos alternativos vem sendo introduzidos na dieta da população para combater esse mal que vem aumentando o índice de doenças ligadas à alimentação.
      A desidratação de alimentos é um método há muito tempo utilizado como auxiliar na dieta da população, pois concentra uma maior quantidade de nutrientes com a retirada da água do mesmo.
      No mercado é fácil encontrar vegetais que sofreram o processo de desidratação, tal fato se dá pelo aumento da vida útil, reduzindo as perdas e prolongando o período de comercialização do alimento.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Visita à Pardal

No dia 1o de junho de 2010 os alunos do 2o ano do Curso Profissionalizante em Agroindústria da E.E.E.P. Júlia Giffoni participaram de uma visita técnica à Indústria de Picolés e Sorvetes Pardal, sendo muito em recebidos pela Engenheira de Alimentos, Cínthia Rebouças, a qual colocou-se à disposição em apresentar o estabelecimento e esclarecer as dúvidas dos alunos.
Vista da indústria (foto retirada do site da empresa: http://www.pardalsorvetes.com.br/)

Turma de Agroindústria na Pardal


"Em uma indústria a higiene é essencial, pois proporciona qualidade aos seus produtos e uma maior segurança para seus funcionários. Na Pardal Indústria e Comércio visivelmente pudemos perceber uma higiene adequada, pois a indústria possui alto grau de limpeza em suas ambientações. Os equipamentos de proteção individual são disponíveis tanto para funcionários como para visitantes.

Pude notar vários pontos positivos além da higiene, como a educação dos funcionários para com os visitantes e a disponibilidade de resoluções de dúvidas. Nossa guia foi muito educada e paciente com os alunos. Essa visita à fábrica de sorvetes e picolés Pardal foi muito importante, pois me proporcionou novos conhecimentos e esclareceu várias dúvidas que tinha sobre uma indústria e sua produção."
(Hanna Jéssica Duarte Cavalcante)


"A visita à Pardal foi uma experiência gratificante, observei vários pontos positivos e um deles foi a preocupação dessa indústria com a higienização do ambiente em que se trabalha. O objetivo da empresa é produzir e comercializar produtos de boa qualidade e serviços com segurança para o bem estar dos consumidores e colaboradores. Uma das suas metas é ser reconhecida em todo o Nordeste como uma empresa que se preocupa desde a matéria prima, industrialização e até chegar à mesa do consumidor. O produto se tornou um grande sucesso pelo formato e pela qualidade dos sabores naturais extraídos de frutas da região. Ao conhecer melhor a Pardal senti um enorme prazer de consumir mais seus produtos, pois a empresa conquistou minha confiança."

(Mikele da Silva Maia)


Foto A: Samuel Ferreira e Hanna Cavalcante fazendo anotações.
Foto B: Mikaela Felix e Adriana Gonçalves.

"No decorre da visita à Pardal pudemos perceber o comprometimento da empresa com a qualidade do produto, desde a recepção da matéria prima até sua distribuição, para satisfazer o paladar de cada camada consumidora.
Para garantir a lucratividade e expandir sua aera de atuação no mercado, a Pardal criou embalagens acessíveis ao transporte e ao bolso do consumidor, sem perder o foco na higiene utilizada durante o processo de fabricação de seus produtos. Vale ressaltar a participação ativa da palestrante Cíntia, Engenheira de Alimentos, que auxiliou e procurou retirar as dúvidas dos alunos, também é válida a participação da professora Ana Maria que utilizou de todos os esforços para a realização desta visita."
(Samuel Ferreira da Silva)


Momento de degustação do sorvete Pardal.



Ana Thays Brandão e Eduarda Reis em momento de descontração.

Alunos com a Engenheira de Alimentos Cínthia Rebouças.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Produção Puxada x Produção Empurrada

Por: Francisco Éder Florêncio de Sousa
(Aluno do 2º ano do Curso Profissional de Agroindústria)

A linha de produção de determinada fábrica utiliza métodos de produção que se adéqüe à realidade e à necessidade de produção. Existem produções que são feitas com características próprias, são elas:

PRODUÇÃO EMPURRADA:
Na produção empurrada não existe competição, a produção acontece de forma isolada na função de cada máquina, o desgaste físico do funcionário é bem maior do que deveria ser normalmente, a pressão exercida sobre o mesmo é muito grande, pois “empurra” o objeto produzido para outro setor, acarretando estoques indesejáveis.

PRODUÇÃO PUXADA:
A produção puxada se baseia na produção pedida pelo cliente, ou seja, só produz o que foi solicitado por ele, eliminando possíveis estoques indesejáveis. Em minha opinião a produção mais eficiente é a embasada na real necessidade de fabricação, a produção puxada, pois se baseia na produção sem acúmulo de estoque, favorecendo menos desgaste do funcionário, visando um produto de qualidade e a satisfação do cliente.



***    ***   ***   ***   ***   ***   ***   ***   ***   ***   ***   *** 



Por: Ana Thays Brandão Matos (Aluna do 2º ano do Curso Profissional de Agroindústria)

A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar, dentro desse papel administrativo encaixa-se a linha de produção, que é o processo de planejamento e organização da produção de um determinado produto.
No setor de linha de produção podem ser realizados dois tipos de processo, a produção puxada ou a produção empurrada. Na empurrada a competição é inexistente, o preço do produto determina o lucro, a produção acontece de forma isolada. Os operadores recebem uma lista do que deve ser produzido diariamente, ou seja, esse tipo de produção é o processo onde cada operador tem seu papel de produzir e “empurrar” as peças para a etapa seguinte. Nesse processo a qualidade não é tão importante e a única preocupação é o volume do que deve ser produzido.
Quanto a produção puxada, os custos do produto é que determinam o lucro, só é produzido se houver consumo do cliente, ou seja, esse método resume-se no processo em que cada setor “puxa” as peças do processo anterior, onde um precisa do outro para obter resultado, ressaltando a melhor qualidade ao cliente.
Entre os dois tipos de produção, a puxada é a mais conveniente, pois além de ter o cliente como foco, esse processo é mais lucrativo, porque todas as áreas se completam e apenas produzem se houver consumo do cliente.

sábado, 8 de maio de 2010

Agroindústria na TV

Assita ao vídeo dos alunos do 2o ano do Curso Profissional de Agroindústria na SEARA da Ciência (UFC) que foi apresentado no programa Globo Universidade!

Acesse o link:
 Globo Universidade na SEARA da Ciência - UFC

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Notas

Disciplina: Saúde, Segurança e Ergonomia do Trabalho
Turma: Agroindústria (2o ano)

Parabéns a todos os alunos que se dedicaram no decorrer da disciplina, fortificando seu conhecimento! Vocês apresentaram ótimo desempenho!


Henrique e Yasmin, a dupla que tirou o primeiro lugar! Desejo sucesso sempre, continuem sendo alunos dedicados e comprometidos que alcançarão seus objetivos!

Professora Ana Maria de Abreu entregando à Henrique e Yasmin o certificado e o livro!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Palestra Produção Puxada x Produção Empurrada

No dia 23 de abril de 2010 a turma do 2o ano da Agroindústria recebeu a visita de Marcelo Victor Lima (Químico que atua no setor de cervejaria) para uma palestra sobre linhas de produção, abordando principalmente a Produção Puxada x Produção Empurrada. A visita foi importante para que os estudantes pudessem compreender os processos produtivos e tirar suas dúvidas sobre o assunto em questão.




Marcelo Victor apresentando a teoria de produção puxada x produção empurrada.



Para que os alunos assimilassem melhor o assunto foi aplicada uma dinâmica na qual os estudantes deveriam montar uma linha de produção de carrinhos, sendo aplicada os dois métodos apresentados pelo palestrante.



Estudantes participando da dinâmica.

O palestrante Marcelo Victor orientando os alunos sobre a dinâmica.

Turma da qualidade avaliando se o carrinho foi entregue dentro dos padrões pré-estabelecidos pelo cliente.


O aluno Rômulo Bennevides descreve o que entendeu sobre a palestra:



No decorrer de toda a produção industrial é exigido um método compatível com a realidade da empresa. Essa metodologia usada na produção deve ser capaz de suprir a necessidade produtiva de determinada fabricação, os tipos de produções mais utilizadas são:

PRODUÇÃO EMPURRADA: Se caracteriza pela competição inexistente, produção isolada dos setores, funcionários têm carga horária excessiva ocasionando o cansaço físico elevado, a qualidade não é o foco, e sim a quantidade produzida.

PRODUÇÃO PUXADA: Se caracteriza pela produção solicitada, impedindo assim a utilização de estoques, levando ao maior e melhor desempenho do trabalho.

Depois do estudo apresentado e análise da dinâmica apresentada em sala, conclui que a produção puxada é a alternativa de produção mais favorável ao produtor, por gerar menos excesso de produção, que vai eliminar consigo os estoques indesejáveis, obtendo, assim, maior desempenho dos funcionários e maiores relações custo-benefício da empresa.

domingo, 18 de abril de 2010

Escolas Estaduais Profissionalizantes - AGROINDÚSTRIA

As Escolas Estaduais de Educação Profissional (Governo do Estado do Ceará) são escolas que ofertam o ensino médio integrado à educação profissional. Esta tarefa se coloca como um novo desafio para a rede estadual de ensino médio do Ceará. Constitui-se de uma estratégia para dar efetividade a uma necessidade e anseio dos jovens: vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Um dos quatro cursos oferecidos pela E.E.E.P. Júlia Giffoni é o de AGROINDÚSTRIA que atualmente tem matriculado 76 alunos (40 do 1o ano e 36 do 2o ano). Um curso técnico nesta área é de grande importância para o Estado, pois segundo o texto do pesquisador Guanziroli (2006), hoje o agronegócio, entendido como a soma dos setores produtivos com os de processamento do produto final e os de fabricação de insumos, responde por quase um terço do PIB do Brasil e por valor semelhante das exportações totais do país. A melhoria da competitividade da agricultura e pecuária do Brasil, sobretudo nos últimos dez anos, e o próprio empenho do governo e da iniciativa privada em estimular e divulgar o produto agrícola brasileiro no exterior tem proporcionado aumento das exportações do agronegócio.

Pesquisas mostram que a cadeia produtiva do agronegócio do Ceará tem participação de 5,6% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Além dos produtos tradicionais, líderes da pauta de exportações, como amêndoas de castanha de caju, lagosta e cera de carnaúba, outros produtos estão abrindo mercados para exportações, como mel natural, sucos de frutas, pimenta, camarão, frutas frescas e flores. A participação do País, na formação do PIB, é de 10,2%. Nas exportações, o agronegócio brasileiro tem participação de 42%, enquanto o do Ceará chega a 52% (Notícia retirada do site da FIEC).

É importante ressaltar que esses 76 adolescentes concluirão o ensino médio engajados em um importante setor para nosso Estado, apresentando diferencial ao ingressarem no mercado de trabalho.



Adriana Gonçalves, Caio Hakkinnem, Eduarda Reis, Julyete Andrade e Aurisandro Ricardo de Sousa (Alunos do 2o ano do Curso de Agroindústria da E.E.E.P. Júlia Giffoni).


Caio Hakkinnem e Julyete Andrade
 (Alunos do 2o ano do Curso de Agroindústria da E.E.E.P. Júlia Giffoni).


(Professora Msc. Ana Maria de Abreu Siqueira)

Equipamentos de Proteção Individual

Texto de Samuel Ferreira, retratando que aprendeu na Palestra sobre EPI's na Embrapa Agroindústria Tropical.
(Aluno do 2o ano do Curso Médio Integrado - AGROINDÚSTRIA - EEEP Júlia Giffoni)

Os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) são de grande valia para a proteção preventiva dos funcionários, ou seja, deve-ser objetivar seu conceito prevencionista dando prioridade à eliminação, minimização ou controle dos riscos provenientes das condições de trabalho.

Explicando de forma compacta e didática, os EPI's são dispositivos de uso individual destinados ao trabalhador, que no decorrer de suas funções poderá contrair doenças ou distúrbios que podem interferir de maneira direta ou indireta na preservação da saúde e da integridade física do trabalhador.

Existem EPI's que são destinados à funções específicas e ocasiões próprias que requerem máxima proteção, sendo dever do empregador seu fornecimento aos empregados, assim possibilitando a motivação dos mesmos. Pois funcionário motivado trabalha alegre e satisfeito, ganhando a credibilidade do consumidor, gerando aumento de lucros para a empresa.

Resumindo, a empresa tem obrigação previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), porém os funcionários também devem exercer seus deveres e conservar seus EPI's. No decorrer da palestra o que pessoalmente me chamou a atenção foram as NR's (Normas Regulamentadoras) utilizadas e a classificação dos riscos ambientais.

Concluindo, quero parabenizar aos Técnicos José Emilson Bandeira Rocha e Kílvia Maria Silva dos Santos pelo seu ótimo desempenho explicativo e didático, os quais repassaram com bastante clareza e objetividade, dando oportunidade às dúvidas dos alunos. Também quero agradecer à Professora Ana Maria de Abreu pela vontade e esforço realizado em prol da realização desta palestra.


O Uso Correto de EPI's

Texto de Yasmin Pereira
(Aluna do 2o ano do Curso Médio Integrado - AGROINDÚSTRIA - EEEP Júlia Giffoni)

No Brasil a porcentagem de acidentes de trabalho é bastante preocupante, pois nem todos tem acesso ou não conhecem os equipamentos de trabalho, que são itens indispensáveis na vida dos trabalhadores. O EPI (Equipamento de Proteção Individual) é um dos meios de evitar um grande número de acidentes que acontecem nos ambientes de trabalho. Os capacetes, luvas, botas são componentes que individuais que protegem cabeça, pés, mãos - partes do corpo que mais precisamos para a realização das tarefas.

É obrigatório que as empresas forneçam os EPI's para os funcionários, sendo que cada equipamento de segurança apresenta uma função específica e adequada para as necessidades de cada indivíduo.

É importante, principalmente ter acesso ao conhecimento dos EPI's, o treinamento dos funcionários é obrigatório nas empresas ou qualquer meio trabalhista. A forma correta de utilizá-los é extremamente importante, pois os funcionários se mantém mais seguros. É comprovado que um trabalhador em boas condições produz mais, gerando lucros para a empresa.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Palestra - Uso Correto de EPI's (Embrapa)

No dia 30 de março de 2010 os alunos do Técnico Profissional em Agroindústria da EEEP Júlia Giffoni foram recebidos pela Embrapa Agroindústria Tropical para assistir à palestra: Uso Corretos dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s. Os alunos foram recepcionados por Nicodemos e a palestra foi ministrada pelos Técnicos em Segurança do Trabalho José Emilson Bandeira Rocha e Kilvia Maria Silva dos Santos.
Como os alunos estão tendo aulas da disciplina Saúde, Segurança e Ergonomia do Trabalho, a palestra veio como um presente para que os mesmos possam enriquecer seus conhecimentos com profissionais da área, além de se familiarizarem com o ambiente de trabalho no setor agroindustrial.

O conteúdo da palestra abordou os conceitos de acidente de trabalho e suas causas, os riscos e sua classificação, as medidas de controle (baseadas na Norma Regulamentadora NR-09), as NR 01 e 06, bem como a Legislação CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), definição de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e seu uso correto. Sempre enfocando a importância de se analisar sempre as formas para tornar o ambiente e as atividades mais seguros e saudáveis, buscando o bem estar do trabalhador.

Os alunos se mostraram envolvidos com o tema e participaram, no decorrer, da palestra não só esclarecendo suas dúvidas, mas também fazendo comentários e discutindo efetivamente o tema, os palestrantes Emilson Bandeira e Kilvia Santos conduziram as dúvidas e explanações com paciência e profissionalismo.

Abaixo seguem as fotos da palestra:

Alunas Ana Paula, Vanessa e Mikelle.
Sr. Nicodemos recepcionando os alunos da EEEP Júlia Giffoni.
Alunos do 2o ano EMI (Ensino Médio Integrado) do curso Técnico em Agroindústria no auditório da Embrapa Agroindústria Tropical.
Brindes.
Slide sobre o uso das cores na classificação dos riscos ambientais.
Eduarda Reis anotando os pontos importantes da palestra. Samuel e Caio atentos à palestra.
Edimilson Bandeira (Embrapa Agroindústria Tropical) respondendo aos questionamentos dos alunos.
Douglas auxiliando a palestrante com a demonstração do uso correto de um respirador.

"Os palestrantes ressaltaram a importância da empresa fornecer aos funcionários EPI's adequados aos riscos, verificando-se o perfeito estado de conservação e funcionamento. Finalizaram a palestra com a apresentação de amostras de determinados EPI's, desde a bota ao boné árabe."
(Depoimento de Helifas Douglas do Nascimento)
Adriana descontraída com a palestrante Kilvia dos Santos.


"A palestra na Embrapa foi muito importante para mim e para os meus colegas, porque pudemos tirar nossas dúvidas sobre o assunto e eu gostei também porque eles apresentaram a palestra somente para nós (alunos da EEEP Júlia Giffoni). O Emilson e a Kilvia souberam abordar muito bem o assunto."
(Depoimento de Pedro Seabra)

Pamela e Julyete.


"Na palestra aprendemos mais sobre acidente de trabalho e o que fazer para se previnir para que esse fato não ocorra em empresas, hospitais, escolas, etc. Essa palestra foi de fundamental importância para nossa vida profissional.

Tiramos dúvidas, fomos participativos, interagimos com os palestrantes e com certeza, tiramos muitos assuntos proveitosos para a nossa formação profissional: o uso correto dos EPI's, medidas de controle, segundo a NR-09 e quais as consequências em casos de acidentes de trabalho.

Só temos a agradecer aos excelentes profissionais da Embrapa, que nos receberam muito bem."

(Depoimento de Lucas Thomiks)



Samuel simulando uma queda, em referência aos cuidados que devemos ter com a sinalização.